Terras de águas mornas, cheias de lindíssimos manguezais, e um por do sol de causar inveja a qualquer lugar paradisíaco. Assim é Jiribatuba, palavra que veio também do tupi-guarani e que determina o nome desse distrito no município de Vera Cruz, da nossa querida Bahia, localizado na contra costa da ilha, próximo à famosa Ponte do Funil.

Quem nasce, por lá é chamado de Jiribatubense, pessoal hospitaleiro e os lugares são fantásticos que inspira muito sossego, muita calmaria e de raro prazer, com vistas lindas e muitas comidas deliciosas, fauna e flora de tirar o folego de qualquer cidadão. Qualquer um é fotogênico em Jiribatuba.

Para chegar até lá através do ferry boat, saindo de Salvador pelo terminal de São Joaquim, localizado na Av. da França, no Comércio, Terminal Turístico Náutico da Bahia são cerca de 60 minutos e pelas costumeiras lanchinhas, saindo do Terminal Turístico Náutico, no mesmo bairro, o tempo da travessia fica em torno de 45 minutos. Quando chega em Jiribatuba, são várias descobertas, se bate logo com o Rio Jaguaripe, onde se pode caminhar desfrutando do seu curso de águas naturais, bem profundo, inclusive com suas águas escuras, que estimula o bioma, recheado de comunidades biológicas do imenso manguezal da Coroa de Ana, cheios de vegetações, também restingas coberto de plantas herbáceas características da região, se vê por lá também as históricas Fontes do Quintal, que se tornou milagrosa, e a Fonte do Tororó, com os deliciosos banhos de água doce, a Igreja de Santo Amaro do Catu, localizada na rua da Chapada, uma obra grandiosa em um paraíso terrestre, construída no final do século XV, pelo bispo Dom Pedro da Silva Sampaio.

Um texto de Carlos Eduardo Freitas e Murilo Gitel, que vocês podem ver  através do link: https://paroquiajiribatuba.wordpress.com/about/, eles nos contam uma história bem interessante envolvendo os pescadores de Jiribatuba. E assim eles nos relatam: “Três meninos (com nomes desconhecidos) teriam visto um frade falando com os passarinhos numa cajazeira. Eles correram para chamar os pescadores, que nada viram. Numa nova aparição, o frade estava transformado numa imagem. Levaram-na para uma residência, mas, no dia seguinte, reapareceu na cajazeira. O fato repetido determinou a construção de uma igreja, no alto da colina. Um frade beneditino identificou a imagem: era Santo Amaro, da ordem de São Bento.

A imagem tornava-se muito pesada, sempre que tentavam retirá-la do seu lugar. Uma vez, queriam levá-la em romaria marítima. O vento contrário foi tal que tiveram de retornar. A casca da cajazeira é ainda hoje muito procurada para chás que curam qualquer doença; assim como a água da fonte vizinha denominada Fonte do Quintal, ótima para banhar feridas. Relatam-se várias curas miraculosas pela aplicação destes dois medicamentos.

Era marcante a veneração do povo ao lugar da aparição. E bebia com fé do chá feito com a casca da cajazeira, além de banhar as feridas na Fonte do Quintal. Está fé é o que interessa e é por causa dela que o padre celebrou missa junto da cajazeira e da fonte do Quintal.

O povo queria construir uma igreja maior para Santo Amaro. Uns pescadores foram fazer feira em Nazaré. Então um frade disse a eles que tinha um frete de madeira para a construção da Igreja de Santo Amaro. Felisberto e Firmino, os dois pescadores que tinham ido a Nazaré, descarregaram a madeira, no Porto de Jiribatuba, para a reconstrução da Igreja. Da madeira embarcada em Nazaré, o frade havia pago o frete. Ninguém de Jiribatuba a tinha encomendado. Os pescadores levaram a madeira até a capelinha, ficaram assombrados ao entrar na Capela e constatar  que a imagem de Santo Amaro se parecia demais com o frade que entregou a madeira em Nazaré: novo milagre de Santo Amaro, que teria dado, pessoalmente, a madeira para a reforma de sua igreja. Finalizam Carlos Eduardo e Murilo Gitel. Mito ou lenda, o fato é que essas histórias são contadas aos quatro ventos.

Procurando com mais entusiasmo no que de maravilhoso ainda se tem em Jiribatuba, se pode desfrutar das Praias do Bom Jardim, do Porto, Chico Leite, segundo visitantes, são locais calmos e esquecidos, sem muita frequência com grandes multidões e “oba, oba” de outras praias da ilha.

Acompanhamos também o Almir Correia, ou Correria como é conhecido, em entrevista ao Site http://visaocidade.com.br/ quando respondeu à pergunta, tendo a grande capacidade de poder falar com propriedade, por ter total conhecimento sobre essas regiões da Contra Costa e para ele foi perguntado o seguinte:

“O que precisa ser feito para transformar a Contra Costa em um atrativo turístico para a Ilha de Itaparica?”

No que ele respondeu precisamente:

“A Contra Costa tem um potencial turístico muito amplo! É muito simples transformar em atrativo turístico, primeiro lugar, seria preciso respeitar seu povo, costumes, culturas e tradições, meio ambiente. Selecionar pessoas das localidades interessadas a participar de um programa de turismo ecológico, pois a Região da Contra Costa dispõe de lugares lindos e paradisíacos, trilhas, praias, enfim, temos um potencial inigualável! Só nos falta o olhar da gestão municipal que desde sempre tentam nos ofuscar para vender a imagem da Costa para o turismo.”

Apesar dos reveses econômicos devido à pandemia com a Covid19 na ilha, moradores esperam do atual prefeito, Marcus Vinícius, que seu interesse pelo turismo aumente consideravelmente nesse ano e nos próximos, enquanto durar o seu mandato, o que aumentaria um importante entusiasmo da comunidade para a construção de economias e grandes acelerações do desenvolvimento urbano, não só de Jiribatuba, mas em toda Vera Cruz.

Visite Jiribatuba, tem muito mais coisas maravilhosas por lá, e você sai embevecido com gostinho de: Quero retornar!

Por: Sarita Rodrigues

Fontes:
https://promar.org.br/jiribatuba/
https://paroquiajiribatuba.wordpress.com/about/
http://visaocidade.com.br/

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